Tendências Imobiliárias: saiba o que esperar em 2022
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Cada vez mais presente no radar das empresas de diversos segmentos, o tema ESG (do inglês Environmental, Social and Governance) também está presente nos projetos, negócios e investimentos do mercado imobiliário.
Por Granja Marileusa
06 fevereiro 2024 - 15:31
Cada vez mais presente no radar das empresas de diversos segmentos, o tema ESG (do inglês Environmental, Social and Governance) também está presente nos projetos, negócios e investimentos do mercado imobiliário.
Neste artigo, vamos explorar a relevância da pauta no contexto da construção civil, seus impactos sobre o setor e as perspectivas para o futuro das empresas.
Como você já foi introduzido à origem da sigla ESG, vale aqui uma contextualização.
Essa abordagem de negócios engloba três pilares fundamentais na administração de qualquer empresa: ambiental, social e governança.
Em linhas gerais, isso significa adotar práticas que visam a preservação do meio ambiente, o bem-estar das comunidades e a transparência e ética nos negócios. Empresas que adotam uma abordagem ESG estão atentas não apenas ao lucro com suas vendas, mas também ao impacto que suas atividades causam no meio ambiente e na sociedade. Há uma atenção maior ao legado da marca, atração de investidores e transformação dos clientes em defensores fidelizados.
No setor da construção civil, o ESG tem se tornado um diferencial competitivo já validado por números e pesquisas.
Empreendimentos que adotam práticas sustentáveis tendem a atrair mais investidores e compradores, além de se destacarem como referência frente à concorrência. Isso ocorre porque a preocupação com o meio ambiente e com o bem-estar das comunidades é cada vez mais valorizada pelos consumidores e pela sociedade em geral.
Ainda no final de 2022, segundo o estudo ESG na Prática (Centro de Tecnologia de Edificações + Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), 71% das empresas do setor cumpriam ações de ESG, enquanto as outras 29% afirmavam estar em fase de implementação.
No mesmo viés de validação, de acordo com o Índice do Setor de Sustentabilidade 2023, mais da metade da população afirma já deixar de consumir produtos e serviços de uma marca que não investe em sustentabilidade. Vale ressaltar, ainda, a atenção redobrada de clientes e investidores com o chamado “greenwashing”, termo que reflete ações nocivas de companhias que se dizem sustentáveis, mas não são.
Se você está se perguntando como o ESG tem sido aplicado no mercado imobiliário, saiba que as iniciativas vão além da construção dos empreendimentos.
A gestão responsável por trás de um imóvel deve englobar todas as frentes, entre elas:
– Eficiência energética
– Compliance e ética nos processos
– Materiais de construção eco-friendly
– Boas condições de trabalho à equipe de funcionários
– Respeito à diversidade na comunicação da marca e recrutamento de equipe
– Preservação da natureza
– Certificações de sustentabilidade
– Incentivo à energia limpa e muito mais
Os próximos anos no mercado imobiliário tendem a exigir um compromisso ainda maior por parte das empresas. Com o aumento da conscientização ambiental e social, é esperado que as práticas sustentáveis se tornem ainda mais relevantes para os negócios do setor. Além disso, a regulamentação e as políticas públicas relacionadas às práticas de ESG tendem a se tornar mais rígidas, o que irá impactar diretamente as decisões de empresários e seus times.
Nesse contexto, vale ressaltar que as empresas que se anteciparem e adotarem práticas sustentáveis de forma efetiva terão uma vantagem competitiva significativa. Além de contribuírem para o futuro, essas empresas estarão alinhadas com as expectativas dos consumidores e com as demandas da sociedade.
Impulsionada pelo novo urbanismo e as melhores práticas do mercado, a Granja Marileusa Desenvolvedora idealizou o primeiro bairro planeado de Uberlândia-MG atenta aos princípios de ESG. Da concepção dos projetos à entrega final para a comunidade, passando pelas melhorias e inovações, cada passo privilegia uma governança transparente, a responsabilidade social e o cuidado com o meio ambiente. São exemplos:
– Uso de energia limpa e renovável
– Diálogo frequente com órgãos públicos de tratamento de água e esgoto
– Criação de um comitê de ESG+I, adicionando o cuidado com a inovação
– Apoio e incentivo aos eventos culturais
– Diálogo aberto com todas as esferas da comunidade
– Compliance e governança transparente por meio de uma Associação
– Desenvolvimento de praças e parques
– Tecnologias limpas
– Pontos de recarga de cargos elétricos
– Mobilidade urbana e incentivo à caminhabilidade e transportes sustentáveis
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